Campina Grande

Servidores da educação de Campina Grande aprovam indicativo de greve

CAMPINA GRANDE: SERVIDORES DA EDUCAÇÃO APROVAM INDICATIVO DE GREVE E ANO LETIVO DE 2026 PODERÁ NÃO INICIAR

Durante Assembleia realizada pelo Sintab na manhã desta terça-feira, dia 18/11, os servidores do Magistério e do Apoio de Campina Grande deliberaram, por unanimidade, que não iniciarão o ano letivo de 2026 caso o prefeito de Campina Grande não atenda às seguintes reivindicações:

  • Instituição imediata do Decreto de Avaliação de Desempenho, garantindo as progressões dos profissionais do magistério;
  • Divulgação e cumprimento de um calendário de pagamento das progressões do magistério;
  • Correção do salário mínimo no vencimento aos servidores do Apoio

Ao final do Assembleia, a categoria saiu em caminhada e protestou em frente a Secretaria de Educação (SEDUC), cobrando o encaminhamento do Decreto da Avaliação das Progressões para deliberação na Câmara Municipal.

O Presidente do Sintab Franklyn Ikaz afirmou que a categoria manifesta profunda insatisfação com o não cumprimento de direitos legalmente garantidos. “Os trabalhadores denunciam que a atual gestão municipal se caracteriza como o governo que menos entrega e mais cobra”, disse Franklyn.

Em atitudes consideradas inéditas e sem respaldo legal, a gestão cobra reposição de ponto facultativo; exige comprovação e reposição de atestados médicos; e impõe exigências sem amparo legal e sem garantia dos direitos dos servidores.

Após diversas reuniões e mesmo com uma Comissão tendo elaborado a Minuta do Decreto de Avaliação de Desempenho, a gestão municipal não tomou nenhuma providência concreta para implementar o processo necessário às progressões do magistério.

“Muitos servidores aguardam essa avaliação para garantir sua aposentadoria, estando com suas carreiras estagnadas exclusivamente por falta de ação do governo municipal”, afirmou Napoleão Maracajá, vice-presidente do Sintab.

O SINTAB permanecerá atento e vigilante contra qualquer tentativa de coação, intimidação ou perseguição aos trabalhadores em razão desta decisão legítima da assembleia.