O Sintab realizou, nesta segunda-feira, 10/Nov, Assembleia unificada da Saúde, com a participação dos sindicatos estaduais dos médicos (SIMED), enfermeiros (SINDEP) e fisioterapeutas (SINFITO), para a deflagração de uma grande greve da saúde. Os servidores deliberaram por ocuparem as ruas na próxima quinta-feira, dia 13/11, pelo pagamento no mês trabalhado, por melhorias nas condições de trabalho e atendimento à população.
Em seu discurso, o Presidente do Sintab, Franklyn Ikaz, ressaltou a importância da unidade de luta com toda a categoria e anunciou a ocupação das ruas pelos servidores da saúde. “Os atos contra a Reforma Administratativa e a PEC da Blindagem provam que quando ocupamos as ruas, temos forças”, disse Franklyn.
Napoleão Maracajá, vice-presidente do Sintab, comentou sobre o sumiço do prefeito Bruno Cunha Lima: “é uma estratégia, ele desaparece da crise para não se associar à ela”. Ademais, destacou a falta de recursos para pagar os servidores da saúde, “mas só em 2024, foram mais de 2 bilhões que a prefeitura recebeu de verbas federais”, disse Napoleão.
A diretora do Sintab Mary Priscila comentou sobre o impacto dos atrasos salariais na economia doméstica dos servidores da saúde: “eu tenho pena do mês de dezembro, na fila do consignado, com o nome sujo no Serasa”. Para Priscila, chegou a hora da união e da mudança, “do contrário, vamos continuar presos no curral eleitoral dos Cunha Lima”.
Por fim, Sandro Mangueira, diretor do Sintab, classificou a Assembleia unificada da Saúde como histórica, por 2 motivos: a união sindical (com a presença do SINFITO, SIMED e o SINDEP) e a decisão do Ministério Público de obrigar a prefeitura a apresentar um calendário de pagamento.










