A cirurgia a qual o presidente Jair Bolsonaro foi submetido nesta segunda-feira (28/1), para a retirada da bolsa de colostomia e recuperação do trânsito intestinal, ocorreu “sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue”, segundo o boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Eistein, nesta tarde. O procedimento teve 7 horas de duração.
De acordo com o comunicado divulgado pela unidade de saúde, foi realizada uma anastomose do íleo com o cólon transverso, que é a união do intestino delegado com intestino grosso. A previsão inicial era de que a cirurgia tivesse duração máxima de 4 horas. Apesar da alteração no cronograma, não houve complicações, segundo o corpo médico formado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, pelo cardiologista Leandro Echenique e pelo diretor superintendente do hospital Israelita Albert Einstein, Miguel Cendoroglo.
O porta-voz do governo, Otávio Rego Barros, disse que a cirurgia começou às 8h30 e só terminou às 15h30. Segundo ele, havia tantas aderências no intestino, causadas por cirurgias anteriores, que os cirurgiões fizeram uma ‘obra de arte’.
Bolsonaro ficará em observação por, pelo menos, 48 horas, antes de voltar ao quarto. O presidente foi atingido por uma facada, durante a campanha eleitoral, em Minas Gerais. Ele sofreu uma grave perfuração no intestino. Ficou na Unidade de Terapia Intensiva de Albert Einstein, sofreu um prinícpio de infecção generalizada, mas se recuperou bem, apesar de diversas recomendações e cuidados médicos.