Dirigentes do PSDB ainda mantêm um fiapo de esperança, mas admitem que uma recuperação do presidenciável Geraldo Alckmin, que está estagnado nas pesquisas, seria praticamente um milagre a essa altura. O candidato do PSDB esboçou reação na região Sul, onde passou de 5% para 9% no Datafolha em uma semana. Ainda assim, Alckmin está bem abaixo da média histórica do partido ali.
O DEM, integrante da coligação que dá sustentação a Alckmin, já faz contas. Um cacique estima que 90% de seus quadros apoiarão Jair Bolsonaro (PSL) contra o PT no segundo turno da eleição se Alckmin ficar pelo caminho. Os demais deverão optar pela neutralidade.
DESAFIO DO GOOGLE - A equipe responsável pela campanha digital de Bolsonaro preparou conteúdo para desgastar Fernando Haddad (PT) nos últimos dias antes da votação. A peça propõe aos internautas o que chama de “desafio do Google” e sugere que pesquisem a frase “o pior prefeito do Brasil” no site de buscas.
O primeiro resultado da busca leva a um texto sobre Haddad no site Folha Política —que não tem nenhuma vinculação com o Grupo Folha e é associado frequentemente a redes de disseminação de fake news.
Outro link sugerido com destaque pelo Google leva a um portal desconhecido que publicou na noite de sexta (28) a notícia sobre Haddad, que deixou a prefeitura em 2016.
VENTO SUDESTE -O PT planeja realizar o ato final da campanha de Haddad na periferia de São Paulo. Na sexta-feira (dia 5), antevéspera da eleição, há grandes atos programados em Minas Gerais e na capital paulista. Haddad investe assim na região em que registrou menor crescimento no Datafolha.
Folha