A definição é perfeita, mas a vontade do povo tem que ser representada, e não há lei que possa conferir bom senso a trouxas, nem honestidade a ladrões.
FORTES E FRACOS – Como desde os tempos das armas em cima da mesa, para “conversar” com os índios, os mais fortes montam esquemas para roubar e escravizar os mais fracos, mesmo assim hoje pode-se tentar e até conseguir aí qualquer coisa próxima do meio-termo – dependendo e muito da qualidade moral dos políticos e tais que atuem.
Raríssimos sempre foram os atos de hombridade, num meio de dois terços de joio, e nesse ciclo born loser (nascidos para perder) nem parecem haver mais esses atos hoje em dia – nivelados aí por baixo os que possam ainda ocorrer por culpa da própria inércia heroica, que deixou e deixa morrer o heroísmo castelista e dos castelistas, que seguem aquele que fez de Gaulle baixar os olhos de cima de seus mais de dois metros de altura, em brilhante e eterno registro universal.
Muito pouca coisa tem o brilho da hombridade, que faz curvar-se o universo. Pouquíssimas pessoas dão valor a ela, preferindo chafurdarem na corrupção.
TRISTE PRESENTE – Foco sobre esse triste presente – pelo qual, apesar de serem em maior parte apenas ferramentas circunstanciais, os responsáveis vão pagar muito caro no futuro.
Temos no mundo quase todo, com raríssimas exceções, a corrupção governando, indireta ou diretamente.
No caso do Brasil, a corrupção é movida pela pouca vergonha resultante do baixo discernimento reagente de que não cuidou, e também pela indolência mau caratista peculiar dos líderes de nosso povo, que de fora protestam, mas quando lá dentro fazem daí para bem pior.
FALTAM CASTELISTAS – Prometem esse mundo e o outro em campanha. Depois de eleitos, são facilmente dobrados pelo sistema a seguir suas regras, sendo forçados a fazer parte dele, porque é preciso muita força de caráter para deixar de curtir poder e riquezas e lutar pela moralidade. É preciso ser um castelista.
Intervenção militar agora só se der zebra em todos os prognósticos políticos.
Ou fazemos muita força para colocar naquela cadeira um Enéas dessa vida – porque existem e é só prover oportunidades – ou estaremos cada vez mais ferrados.