A eleição presidencial deste ano terá 14 candidatos, o maior número desde 1989, a primeira eleição direta depois da redemocratização do país, quando 22 postulantes ao Palácio do Planalto tiveram seus nomes registrados nas urnas.
Segundo especialistas, apesar do grande número de candidatos, quatro ou cinco, efetivamente, deverão disputar a liderança, com chances de irem para o segundo turno e vencer. Olhando as pesquisas de hoje, as alianças partidárias e os históricos dos últimos anos, despontam na corrida: Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva e o representante do PT, até agora, Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso.
Veja a lista por ordem alfabética:
Alvaro Dias (Podemos)
Cabo Daciolo (Patriotas)
Ciro Gomes (PDT)
Geraldo Alckmin (PSDB)
Guilherme Boulos (PSol)
Henrique Meirelles (MDB)
Jair Bolsonaro (PSL)
João Amoedo (Novo)
João Goulart Filho (PPL)
José Maria Eymael (DC)
Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Manuela D’Ávila (PCdoB)
Marina Silva (Rede)
Vera Lúcia (PSTU)
Para os analistas, ainda que as análises mostrem a força de quatro ou cinco candidatos para chegar ao segundo turno e vencer as eleições, muitas surpresas poderão surgir no meio do caminho, diante do grande número de eleitores que dizem que votarão em branco ou anulação o voto.
Quando a campanha efetivamente começar, a partir de 16 de agosto, tudo pode mudar, inclusive um candidato que hoje não aparece com potencial de vitória cair no gosto popular. A televisão será fundamental para ditar o rumo da disputa ao Planalto, mas também haverá o peso das redes sociais, que podem ajudar, sobretudo, os candidatos com menos tempo de tevê.
Os eleições estão mais exigentes e descontentes com os políticos tradicionais. Mas vários conhecidos estão com os nomes nas urnas, alguns com acusações ou aliados a suspeitos de terem participado do esquema de corrupção descoberto pela Operação Lava-Jato. O combate à corrupção, por sinal, será tema importante nos debates que travados até outubro próximo.
Será uma campanha curta, mas muito intensa. Os eleitores terão de ficar muito atentos a falsas promessas e a discursos populistas. O Brasil passa por um momento gravíssimo, com as contas públicas em frangalho. O próximo presidente terá que desarmar uma bomba que pode levar a economia novamente para a recessão e ampliar o desemprego.