A equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) começará com 28 integrantes divididos entre 10 grupos de trabalho. Na tarde desta segunda-feira (5/11), 27 nomes foram publicados em edição extra do Diário Oficial da União. Junta-se a eles o ministro Extraordinário Onyx Lorenzoni, coordenador do comitê. Munidos de informações obtidas pelo atual governo, os técnicos vão trabalhar na construção da futura gestão.
O objetivo é garantir a manutenção do Estado assim que Bolsonaro tome posse, em 1º de janeiro de 2019. Para isso, a equipe trabalha em diversas frentes para estudar as atuais políticas implementadas e avaliar o que pode ser feito na gestão pesselista. Os 10 grupos de trabalho são: desenvolvimento regional; ciência, tecnologia, inovação e comunicação; modernização do Estado; economia e comércio exterior; educação, cultura e desporto; Justiça, segurança e combate à corrupção; Defesa; Infraestrutura; Produção sustentável; e saúde e assistência social
A primeira reunião ocorreu ainda nesta segunda. Os grupos de infraestrutura e ciência e tecnologia ditaram os rumos do primeiro encontro, onde foram feitos os primeiros ajustes, explicou Lorenzoni. “Criamos os primeiros grupos que serão acrescidos de outros anunciados ao longo da semana”, afirmou.
Até o fim da semana, Lorenzoni admitiu que mais nomes podem ser nomeados. Há, inclusive, a possibilidade de ultrapassar o limite de 50 técnicos indicados para cargos comissionados. Alguns colaborarão voluntariamente, ou seja, não serão remunerados. Dos 27 técnicos, cinco entraram como excedentes voluntários. “De hoje para amanhã serão publicados mais alguns nomes. Se for o cenário de 16 ministérios e cada um indicar dois, estaremos no limite com a indicação de outros 22 ou 24 nomes”, justificou.
Com critério e calma, a meta é alternar entre indicados para o grupo de transição os 50 nomes autorizados por lei e todos os outros que entrarão como excedentes ou colaboradores voluntários. “Foi a forma que achamos para dar consistência e amplitude aos diversos grupos de trabalho”, acrescentou.
CB