Economia

Estudo mostra que Campina e João Pessoa reduziram gastos e aumentaram receitas em 2018

Das 25 cidades selecionadas da Região Nordeste pelo anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), três tiveram perdas de receitas e duas conseguiram reduzir as despesas em 2018. O estudo foi lançado no mês passado e faz um panorama dos municípios.

No comparativo com os dados de 2017, foram Arapiraca (AL)Maceió (AL) e Juazeiro do Norte (CE) que registraram quedas em suas receitas de 2,9% (de R$ 557,7 milhões para R$ 541,4 milhões), 4,5% (de R$ 2,07 bilhões para R$ 1,97 bilhão) e 18,6% (de R$ 638 milhões para R$ 519,3 milhões), respectivamente.

Por outro lado, os maiores aumentos de receitas, entre as cidades selecionadas pelo estudo, foram em Feira de Santana (BA), que passou de R$ 1,06 bilhão em 2017 para R$ 1,35 bilhão em 2018, uma alta de 27,8%; Imperatriz (MA), de 15,4%; Mossoró (RN), de 12,9%; Caruaru (PE), de 12%; e Petrolina (PE), de 11,6%.

Já João Pessoa (PB) e Campina Grande (PB) conseguiram reduzir seus gastos e ainda registraram aumento de receita de 3,4% e 2,8%, respectivamente. No primeiro caso, a capital registrou uma queda de 0,7% em suas despesas empenhadas, passando de R$ 1,92 bilhão em 2017 para R$ 1,90 bilhão em 2018; enquanto que Campina Grande reduziu em 1,2%, de R$ 882,8 milhões para R$ 871,9 milhões, no mesmo período analisado. Os valores são corrigidos pelo IPCA médio.

O estudo apontou, em contrapartida, que Caucaia (CE), Imperatriz (MA), Mossoró (RN), Caruaru (PE), Camaçari (BA) e Petrolina (PE) tiveram os maiores aumentos no comparativo de 2018 e 2017 em suas despesas empenhadas: 21,3%, 21%, 16,1%, 15,8%, 14,9% e 14,8%, respectivamente.

Em sua 15ª edição, a publicação utiliza como base números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da receita e despesa municipal, tais como ISS, IPTU, ICMS, FPM, despesas com pessoal, investimento, dívida, saúde, educação e outros.