O governador João Azevedo, que tomará posse em janeiro de 2019, anunciou na sexta-feira 07, a escalação daqueles que comporão seu time de auxiliares para governar a Paraíba nos próximos quatro anos.
Valendo-se da estratégia “em time que está ganhando não se mexe”, Azevedo manteve a maioria dos secretários do governo Ricardo Coutinho. Ele entendeu que a maioria esmagadora dos paraibanos aprovou, e quis a continuidade do projeto dos socialistas, e por isso, a lógica seria manter os principais nomes do governo.
Claro que o técnico desse time vencedor, não será mais Ricardo Coutinho, com seu jeito duro de governar, que provoca rechaça dos opositores e respeito dos auxiliares. Agora quem ditará o jeito do time jogar será João Azevedo, e o tempo dirá se os atletas da administração vão se adaptar a forma imposta pelo novo comandante. E claro que se algum não render o esperado, ai João terá que fazer as mudanças necessárias.
João é discípulo de Ricardo, mas demostra que não é daqueles técnicos que gritam com os atletas, é mais de conversar e, se for o caso, cobrar resultados com o seu jeito calmo de ser.
E João sabe que a torcida formada por mais de quatro milhões de paraibanos vai cobrar os resultados que o estado ainda precisa. O time é vencedor, mas tem muito o que melhorar, principalmente, no item segurança, alias, exatamente esse lado do time que João ainda não escalou. Talvez, exatamente pela complexidade desse setor.
O novo comandante do estado também sabe da responsabilidade que é substituir alguém que passou oito anos comandando a Paraíba, e sai com uma aprovação de mais de 70% dos paraibanos, quando o normal seria sair com a imagem desgastada.
Pra João Azevedo o campeonato começa em janeiro de 2019 e só termina em dezembro de 2022. Longo caminho a percorrer, enfrentado possíveis crises, vaidades, cobrança de uma torcida, que naturalmente se comportará de forma exigente.
O título de boa gestão não significará apenas o sucesso do novo comandante e da sua equipe, significará sim, que a Paraíba continuará avançando, como sempre disse o gestor bem sucedido, Ricardo Coutinho.
