A candidata à Presidência da República Marina Silva (Rede) participou neste domingo (26/8) de uma roda de conversa com mulheres do Capão Redondo, bairro da zona sul de São Paulo. Organizado pela ONG Universidade da Correria, o encontro aconteceu em uma residência comum, de uma não militante. Mais do que isso, a cabeleireira Evelyn Deise, 35 anos, uma das proprietárias da casa que ofereceu o espaço para o diálogo foi eleitora da presidente cassada Dilma Rousseff e simpática ao ex-prefeito de São Paulo e vice na chapa petista Fernando Haddad. “Ainda estou pensando em quem vou votar dessa vez”, comentou Evelyn.
O bate papo aconteceu com cerca de 20 mulheres e moradoras da região. Marina falou um pouco de sua história e respondeu perguntas sobre saúde, educação, empreendedorismo e economia. Ao ser questionada sobre aumento do salário mínimo, a candidata não se comprometeu com um valor específico, mas prometeu trabalhar para manter o poder aquisitivo do salário mínimo. Ela criticou o legislativo e o judiciário por se concederem aumentos em momento de crise.
Perguntada sobre a possibilidade de ganho real do salário mínimo, Marina voltou a dizer “vai trabalhar para que a economia volte a crescer para que as pessoas tenham um salário justo” e que o compromisso “é de manter o poder de compra do cidadão”.
No final do evento, Marina ressaltou que a participação das moradoras no encontro não significa alinhamento político imediato delas em relação à sua candidatura. “Eu estou aqui para selar um compromisso de políticas públicas com as periferias”, disse. Ela também afirmou que pretende construir casas populares integradas com o transporte público e com saneamento básico”.
AE