Eleições

Na ânsia de agradar os colegas militares, Bolsonaro usa o termo “mandar” no Brasil, ao invés de administrar

O candidato à Presidência Jair Bolsonaro ( PSL ) saiu de casa na manhã desta segunda-feira para visitar a sede do Batalhão de Operações Especiais ( Bope ) da Polícia Militar, na Zona Sul do Rio. Bolsonaro deixou sua residência por volta das 10h30, e chegou ao Bope pouco depois das 11h, sem conversar com jornalistas na entrada, tampouco detalhar os motivos de sua visita.

Em discurso na sede, Bolsonaro agradeceu o apoio, elencou o feito do PSL na eleição legislativa e ressaltou que a classe militar “terá um dos nossos” em Brasília, caso seja eleito.

AGRADECIMENTO – “Temos a segunda bancada em Brasília, sem televisão, sem fundo partidário, sem nada. Então nós temos que tentar mudar, fazer a coisa certa. Eu acho que isso é possível, afinal de contas não temos outro caminho. Meu muito obrigado a todos vocês, pela confiança por parte de muitos. Podem ter certeza, chegando (à Presidência), teremos um dos nossos lá em Brasília. Caveira! – afirmou o presidenciável, que fechou a fala com o tradicional grito do batalhão.

Em seguida, o militar brincou que, embora batesse continência para o coronel na sede, “quem vai mandar no Brasil serão os capitães”. O candidato ainda posou para fotos ao lado de militares.

EM CASA – Desde que voltou ao Rio após sofrer um ataque em Juiz de Fora, no início de setembro, Bolsonaro tem passado a maior parte do tempo em sua residência. A maioria das saídas aconteceu para gravar programas eleitorais, na casa do empresário Paulo Marinho, na Zona Sul do Rio.

O candidato do PSL tem feito pronunciamentos diariamente através de transmissões ao vivo em seu Facebook. Bolsonaro tem alegado questões de saúde e necessidade de repouso para adiar sua participação em debates com Fernando Haddad (PT).

Com TI