Pronto para a guerra
Quem acompanha a política contemporânea da Paraíba sabe que o governador Ricardo Coutinho cresce exatamente, quando provocado ao confronto. As últimas provocações dos principais nomes da oposição, seja na esfera da segurança pública ou na crise hídrica de Campina Grande, provocaram reações do socialista. Tendo razão ou não, Ricardo é afeito ao confronto.
Os alvos
O governador parece que já delimitou a fronteira para a guerra das eleições de 2018. Apontando a sua artilharia para o prefeito Luciano Cartaxo e sua administração em João Pessoa, sobraram estilhaços sobre o senador Cássio Cunha Lima e o Prefeito Romero Rodrigues.
A receita
Em entrevista no Correio debate da 98 FM, nesta quinta-feira, Ricardo Coutinho reforçou a possibilidade de concluir o governo, dizendo que está apaixonado pelas obras do seu governo. Segundo Coutinho, as obras são tantas que, na condição de farmacêutico por formação acadêmica, se fosse para receitar algum remédio à oposição seria “aspirina e chá de camomila”.
Dose máxima
“E se o chá não funcionar, pode entrar no Rivotril”, ironizou Ricardo, Em recado claro aos líderes da oposição. Vem réplica por aí!
Embate na CMCG
Não foi nada amistoso o clima na sessão desta quinta-feira na Câmara Municipal de Campina Grande. Tudo começou com pemedebista Olímpio Oliveira, que na tribuna, insinuou que existe naquela casa vereador, tipo “louro José”.
Vestiu a carapuça
O vereador Alexandre do Sindicato, vice-líder da bancada governista, tomou as dores, e rebateu as declarações de Olímpio Oliveira. “O senhor sobe a tribuna e diz que aqui tem louro José, eu não me qualifico como tal. Agora tomo para mim as dores, porque quando Vossa Excelência diz isso, tá dizendo comigo”.
O motivo
O motivo dessa discussão foi o adiamento da votação do projeto do executivo, que destina subvenções para entidades beneficentes, que estava na pauta de votações desta quinta-feira.
Segundo Round
Quando tudo parecia calmo, o vereador João Dantas, líder governista, foi à tribuna rebater as declarações do vereador Bruno Faustino (PSB), que havia denunciado descasos no atendimento do hospital Dr. Edigley.
Pediu respeito
“Suba na tribuna para dizer a verdade, me acusar de forma subjetiva, isso é desonesto. Tentar denegrir a minha imagem, não aceito e não aceitarei. Por favor, respeite o vereador que vos fala”. Esbravejou o socialista.
Olho no olho
“Aí eu falo olha diretamente nos seus olhos. Vossa Exa. é aqui um arauto do governo do estado. Não tirarei uma vírgula do que eu estou dizendo”.
Mãe ausente
Com a ausência da presidente Ivonete Ludjério, que trata os vereadores como meninos comportados, a sessão foi presidida pelo vice Márcio Melo (PSDC). Os meninos se rebelaram!
Sem o distritão, tem vereador de Campina buscando legenda para disputar vaga na Assembleia Legislativa.