Rodrigo Maia e sua turma andam extremamente pessimistas com o desempenho do governo de Jair Bolsonaro nas primeiras votações do ano no Congresso. Eles acreditam que o Palácio do Planalto vai penar para aprovar suas pautas no Legislativo, sobretudo enquanto ser mantiver irredutível em não dialogar com algumas figuras, tão importantes quanto controversas, como Valdemar Costa Neto e Roberto Jefferson, por exemplo.
E não é só isso. Eles acham o líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL), excessivamente cru para a função de angariar apoio.
RAZÕES – Rodrigo Maia, quando pede votos aos pares, lista razões para a Câmara guardar uma distância de segurança de Jair Bolsonaro. Uma delas pode soar alarmista ou ponderada, a depender do interlocutor.
Maia alerta que, a tomar pelos primeiros dias, ninguém aposta um real no sucesso da gestão e, se a casa cair, quem estiver por perto não conseguirá se lançar como alternativa ao eventual fracasso do capitão.
Até agora, nenhum deputado discordou da tese.
O Globo