Economia

Paraíba é o 2º estado mais inovador do Nordeste e o 12º do Brasil

A Paraíba é o segundo estado mais inovador do Nordeste e o 12º do Brasil, de acordo com o ranking geral do Índice FIEC de Inovação do Estados. A boa posição é resultado, principalmente, da 6ª posição no indicador de Propriedade Intelectual na Indústria e a 8ª posição na Qualidade da Pós-Graduação. Com relação ao indicador de Propriedade Intelectual, destaque para as mais de 50 patentes por milhão de habitantes.

Por outro lado, apesar desses resultados, o estado aparece em posição inferior em outros importantes indicadores, como Intensidade Tecnológica da Estrutura Produtiva (21ª posição) e Competitividade Global em Setores Tecnológicos (26ª posição), o que indica que a indústria do Estado está concentrada em setores de baixo nível tecnológico.
Investimento Público em Ciência e Tecnologia

Entre os estados nordestinos, Pernambuco aparece como o maior investidor em Ciência e Tecnologia, seguido por Bahia, Maranhão, Alagoas e Sergipe. O Ceará aparece em 16º no ranking nacional, acima de Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte. Outro estado que merece destaque é o Rio Grande do Sul, o qual aparece apenas em 20º no ranking do Investimento Público em Ciência e Tecnologia.

Qualidade da Pós-Graduação

O Ceará é o 11º no ranking nacional, estando em 6º na qualidade da pós-graduação, mas apenas em 14º no número de egressos por habitantes. Entre os estados nordestinos, Ceará está atrás de Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Maranhão, por outro lado, é o último colocado no ranking, estando na última posição em ambos indicadores.

Propriedade Intelectual na Indústria

Santa Catarina é o líder nacional, seguido por Paraná e Rio Grande do Sul, o que posiciona a região Sul como o maior produtor de patentes por habitantes.
São Paulo e Rio de Janeiro guardam as posições seguintes, com destaque para as mais de 2.600 patentes realizadas em São Paulo no ano de 2017.

Paraíba aparece em 6º no ranking nacional e o melhor colocado na região Nordeste. Ceará foi o quarto estado nordestino nesse indicador, atrás de Paraíba, Sergipe e Pernambuco, e 14º no ranking nacional. Os estados com menor número de patentes por milhão de habitantes são Amapá, Piauí e Rondônia.

Produção Científica

Considerando o total de artigos publicados em periódicos científicos das áreas tecnológicas, o Distrito Federal aparece em 1º lugar no ranking nacional. Rio de Janeiro, aparece em 2º lugar, enquanto Rio Grande do Sul aparece em 3º. Apesar de aparecer em 4º lugar no ranking, São Paulo é responsável por 28% do total de publicações brasileiras em áreas tecnológicas.

Pernambuco aparece em 6º lugar e primeiro entre os estados do Nordeste. Ceará aparece em 15º, atrás de outros três estados da região, Rio Grande do Norte, Sergipe e Paraíba. Nas últimas posições estão Roraima, Acre e Maranhão.

Competitividade Global em Setores Tecnológicos

No Nordeste, além de Pernambuco em 2º lugar no ranking agregado, Bahia (6º), Sergipe (10º) e Alagoas (17º) aparecem à frente do Ceará (18º). O estado do Ceará é apenas o 15º tanto no indicador de participação das exportações de alta e média-alta tecnologia, quanto no indicador de concentração das exportações. Paraíba e Acre encerram o ranking.

Índice FIEC

O Índice FIEC de Inovação dos Estados é dividido em duas áreas, Capacidades e Resultados, as quais avaliam tanto o ecossistema de inovação quanto a inovação em si. O conjunto de indicadores que formam o Índice representam os aspectos e as capacidades essenciais para o desenvolvimento dos estados brasileiros, de modo que esses, quando postos em conjunto, constroem a base para o crescimento da competitividade e produtividade estadual.

No que tange às capacidades, o Índice de Capacidades mede quatro aspectos: Capital Humano, Infraestrutura de Telecomunicações, Investimento Público em Ciência e Tecnologia e a Inserção de Mestres e Doutores na Indústria. Por outro lado, o Índice de Resultados é formado por quatro indicadores, a saber: Propriedade Intelectual, Produção Científica, Competitividade Global em Setores Tecnológicos e Intensidade Tecnológica da Estrutura Produtiva.

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