“O Código Eleitoral é muito claro quando diz que, caso seja comprovado o abuso de poder econômico por parte de um dos concorrente, automaticamente o pleito se torna viciado, gerando assim um desequilíbrio entre os concorrentes e comprometendo todo o processo eleitoral. Entendemos que a disseminação das chamadas “fake news” via redes sociais, principalmente contra o candidato do PT, criou uma desigualdade que alterou o resultado das urnas”, afirmou Carlos Lupi, presidente do PDT, em nota divulgada pelo partido.
O PDT alega que a prática de disseminação de notícias falsas prejudicou o candidato do partido na corrida presidencial, Ciro Gomes, que ficou em terceiro lugar e que, por isso, não passou para o segundo turno. A legenda diz que a prática já tinha ocorrido no primeiro turno.
“Assim, foram prejudicados todos os concorrentes do pleito eleitoral, já que o aporte financeiro das pessoas jurídicas trouxe um flagrante desequilíbrio entre a paridade das armas dos concorrentes. Todavia, o mais prejudica foi o candidato Ciro Gomes, haja vista que era quem mais detinha condições de ganhar no segundo turno, inclusive, com ampla margem de votos contra o candidato Jair Bolsonaro”, argumenta.
O PDT quer que a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) seja julgada procedente após seu trâmite regular, com a anulação dos votos da chapa de Bolsonaro e a convocação de novas eleições para presidente e vice-presidente da República.