O Conselho Municipal de Transportes Públicos de Campina Grande, aprovou ontem, 29, durante uma reunião, o aumento de R$ 0,20 no preço da passagem de ônibus da cidade. O assunto gerou polêmica e dividiu opiniões.
O presidente da CDL e pré-candidato à Prefeitura Municipal, Artur Bolinha (PSL), opinou sobre o assunto durante entrevista nesta quinta-feira (30), na Correio FM.
De acordo com ele, a questão do transporte público em Campina Grande pode ser considerada um “abacaxi” para o próximo prefeito eleito “descascar”.
Bolinha afirmou que quem financia o transporte público no município são as empresas que pagam o vale transporte aos funcionários, pois, a soma desses passageiros, segundo ele, seria maior que 60% dos pagantes.
O empresário ressaltou ainda não preferir que o reajuste tivesse sido realizado, já que impacta diretamente no custo das empresas, no entanto, disse ser necessário para o funcionamento do transporte coletivo.
“Agora também eu não posso ser inconsequente de dizer: ‘não pode ter reajuste’ e ter um discurso populista. Porque depois vai inviabilizar as empresas de ônibus que já vivem com dificuldades”, completou.
O prefeitável pontuou também que o que deve ser feito, na realidade, é a cobrança para o melhoramento da qualidade dos serviços, para que assim, a quantidade de passageiros seja ampliada, e, consequentemente, haja uma redução futura no preço da tarifa.
Artur foi questionado, durante a entrevista, sobre o que acha da proposta de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Campina. Ele deixou claro que isso não é, nem um pouco, sua prioridade caso se torne prefeito.
“O investimento é caro, e eu não colocaria o VLT como prioridade no ponto de vista da mobilidade do transporte em Campina Grande”, finalizou.
Com Paraibaonline