A farsa
Depois que os ministros da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), determinaram o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do seu mandato, sob a acusação de que ele teria pedido dois milhões de reais a donos do frigorífico JBS, se acentuou ainda mais, a batalha entre o Legislativo e o Judiciário.
Fogo no “rabo”
Preocupados com o próprio destino, já que muito deles são investigados, senadores passaram a cobrar do presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que levasse o tema para votação em plenário.
Teratologia
O senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), vice- presidente do Senado criticou a decisão do STF. “O Supremo extrapolou a interpretação da Constituição. É uma Teratologia patente o que se fez”. A decisão dos ministros da primeira turma provocou reações também no STF.
Veredito
O Supremo, por maioria apertada, decidiu que medidas aplicadas a parlamentares carecem do endosso, do crivo Legislativo. Ou seja: o Congresso tem a palavra final, não o Judiciário, na aplicação das leis.
Patético
O mais vergonho de tudo, foi o voto de desempate, da presidente da Corte, ministra Carmem Lúcia. Sem saber como concluir o voto “patético” a ministra, escancarou a submissão do Judiciário, perante o Legislativo.
Autossuficiente
O entendimento que ficou é que, o Legislativo além de elaborar as Leis, agora também tem o poder para julgar aqueles, que são acusados de descumpri-las, e nesse caso, de forma escancarada.
Incoerência
O que dirá o ex-senador Delcídio do Amaral, então líder do Senado no governo Dilma Rousseff. Delcídio teve destino diferente na corte e sua prisão foi determinada e cumprida sem que o Congresso fosse consultado.
Sob pressão
O Tribunal não pode decidir porque está sob pressão, seja de outro poder, da mídia ou da opinião pública. O único compromisso dele é e deve ser com a Constituição.
Cegos
Os senadores parecem que fecham os olhos, para o que pensa a população sobre os desvios de conduta da maioria deles. Legislam em causa própria, virando as costas para o povo, que para muito dos que estão lá, tem em mãos em 2018, que destino terão.
Falta grandeza
O Governo do Estado acusou, nesta sexta-feira (13), a Prefeitura de João Pessoa de dificultar a execução da obra da Perimetral Sul com embargos sobe alegações da falta de licenças necessárias.
“A vida é uma escola onde o viver é o livro e o tempo o professor; onde alguns são sábios porém até hoje ninguém se formou”.
