O presidente Michel Temer encerrou nesta sexta-feira (16/11) uma rápida passagem de 24 horas pela Guatemala, onde participou da Cúpula Ibero-americana na cidade de Antigua. Após discurso protocolar no plenário da reunião, em que defendeu a austeridade fiscal como forma de combater a desigualdade, Temer falou por três minutos com jornalistas. Na conversa, afirmou que o Brasil estará preparado para uma eventual falta de médicos, caso Cuba retire seus profissionais, e disse que está preocupado com o impacto econômico do reajuste dos ministros do STF, mas garantiu que ainda não decidiu se veta o aumento.
“Ainda estou examinando. Não pode haver nenhum agravo econômico ou perda para a união ou para os Estados”, disse. “Mandei fazer uma avaliação e ainda tenho tempo para decidir sobre isso mais adiante.” O reajuste foi aprovado pelo Senado na semana passada. De acordo com o texto, os salários dos ministros passariam de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. O presidente tem até o dia 28 para decidir se veta ou não o aumento.
Temer diz que reajuste do STF não pode trazer ‘agravo econômico’ para o País
