O Poder Legislativo é o que vemos, pelas mãos dos eleitores. Em tese, os parlamentares são a nossa voz, nas Câmaras, Assembleias e no Senado. Então, tem que partir daí – do próprio voto – a mudança para um Legislativo de qualidade. No entanto, mesmo um péssimo Legislativo é muito melhor do que o melhor regime autoritário. Os exemplos são muitos aqui e em alhures. Por exemplo: Mussolini na Itália e Hitler na Alemanha, ambos resultaram em desastre incomensurável.
A China, apesar do crescimento de 10% ao ano e um desenvolvimento incrível, em 70 anos virou a segunda potência econômica do mundo, mas lá o povo não tem a menor liberdade. Não se pode criticar nada. Quando os jovens tentaram lutar por mais democracia, foram massacrados pelos tanques na Praça Celestial em Pequim, sua formosa capital.
DECADÊNCIA – Ulysses Guimarães já dizia: “Se vocês acham esse Congresso ruim, esperem pelo próximo”. Realmente, de lá para cá, só tem piorado, e esse que está aí, é simplesmente horrível.
A meu juízo, a democracia é a melhor forma de aprendizado. A cada eleição nos tornamos mais críticos e votando com mais qualidade, pelo menos uma parte da sociedade.
Mas ocorre que, o sistema não ajuda; ao contrário, só atrapalha o desenvolvimento da cidadão. Como assim: impedindo o desenvolvimento educacional das novas gerações, reduzindo os recursos obrigatórios na Educação Básica e Média, destruindo as Artes e a Cultura, desvalorizando os professores, com baixos salários e nenhuma estrutura decente nas escolas públicas, brigando com as matérias de Humanas (Sociologia, História e Filosofia). Desse jeito, vamos engatinhar no desenvolvimento criativo das pessoas, principalmente dos nossos jovens.
Infelizmente, muitos não querem enxergar, apesar dos fatos apresentados à nossa vista, e por isso vamos caminhando às cegas.
Roberto Nascimento