Legislativo

Vereador condena ilações sobre terreno de sindicato e repudia denuncismo encomendado

O vereador Alexandre Pereira disse nesta sexta-feira, 30, ter recebido com indignação, porém sem surpresa, a publicação por um perfil anônimo de especulações sobre o processo de permuta de um imóvel doado pelo Município ao Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Prestação de Serviços de Campina Grande (Sintesp/CG), que é presidido pelo parlamentar.

Alexandre destacou que o texto do perfil, replicado por outras páginas apócrifas e portais focados em denegrir o grupo político ao qual pertence o vereador, divulgou as informações de maneira a conduzir ao raciocínio de que o processo de permuta estaria eivado de possíveis irregularidades. “Nada mais falso. Tudo foi feito dentro da lei, às claras, documentadamente, e em favor da categoria representada pelo sindicato”, disse.

A DOAÇÃO

Alexandre Pereira lembrou que a doação de terrenos para entidades de reconhecida utilidade pública é uma prática normal, comum e benéfica dentro da realidade dos municípios, não apenas Campina, tendo em vista que estas instituições cumprem uma finalidade social importante e ativa. Em Campina Grande, igrejas, associações, sindicatos e instituições afins sempre buscaram, legitimamente, essa parceria legal e importante.

“O Sintesp/CG representa trabalhadores muito humildes, mas é uma entidade com mais de vinte anos de história e que desenvolve um trabalho fundamental em favor desse segmento. O terreno doado pelo Município destinou-se a beneficiar esses trabalhadores, que terão uma área de cultura, lazer, educação e prestação de serviços a seu favor”, explicou Alexandre.

A PERMUTA

O vereador explicou que a decisão de permutar o terreno ocorreu porque o sindicato não tinha recursos para construir a estrutura planejada na área doada pelo Município. “A crise financeira e a queda nas receitas dos sindicatos representam uma realidade conhecida em todo o país. Sem recursos, não teríamos como construir nada e seríamos obrigados a devolver o terreno, o que seria um prejuízo para os trabalhadores”, explicou.

A decisão pelo procedimento foi tomada dentro da estrita legalidade e com aprovação em assembleia, conforme farta documentação em poder do sindicato. Todo procedimento foi registrado em cartório e executado de maneira pública e transparente. “Minha atuação na CMCG é uma atuação natural e legítima em defesa da entidade e da categoria”, comentou.

“O terreno foi recebido em nome do sindicato, todo o procedimento foi feito em nome do sindicato e o imóvel recebido na permuta está em nome do sindicato. Eu apenas estou presidente da entidade, cargo que em breve deixarei, e outra pessoa assumirá para trabalhar em favor da categoria. Infelizmente, esse denuncismo não deixa de revelar uma verdadeira discriminação contra trabalhadores humildes que são os prestadores de serviço, porque não se vê ilações em torno de outras categorias”, disse.

VALORES

Alexandre Pereira ainda destacou que o valor original do terreno, de R$ 10 mil, é simbólico e representa um fato comum, porque exatamente trata-se de uma doação do Município, sem haver, por óbvio, objetivo financeiro. “Todavia, é lógico que um terreno daquelas dimensões tem um valor venal superior àqueles números simbólicos”, frisou.

Segundo Alexandre, o imóvel recebido na permuta é uma casa, localizada no bairro do Catolé (conforme imagens em anexo), cujo valor se equipara ao do terreno, com uma diferença compensada pelo fato de o imóvel que agora pertence ao sindicato estar construído e, portanto, apto a beneficiar os trabalhadores. “Do jeito que as especulações foram divulgadas, intencionalmente não se mostra que a permuta foi vantajosa para os trabalhadores atendidos pelo sindicato, ou seja, a finalidade inicial da doação do terreno foi atendida”, afirmou.

ATAQUES

O vereador explicou que vai tratar do assunto na tribuna da Câmara na próxima terça-feira, mas adiantou que está inteiramente disponível a discutir em qualquer esfera os detalhes do assunto, tendo em vista a convicção que tem na lisura do procedimento. “O que temos é uma onda de denuncismo com viés político, patrocinada por figuras que pretendem disputar as eleições, mas não têm serviço prestado à população nem coragem de colocar a cara para o debate”, declarou.

Alexandre Pereira revelou ainda que vai adotar as medidas judiciais cabíveis contra pessoas que utilizaram as informações distorcidas para promover calúnias contra o seu nome. “É evidente que estou aberto às críticas, mesmo as mais duras, mas ofensas criminosas serão respondidas na forma da lei”, complementou, acrescentando que não vai se deixar intimidar por ataques do tipo.

Assessoria